Informação policial e Bombeiro Militar

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Por que os Deputados Federais que representam os Policiais e Bombeiros Militares não estão se entendendo em Brasília?

Senão vejamos: Deputado Capitão Assumção defende caso a PEC 300, não seja aprovada o aquartelamento. Já o Deputado Coronel Paes de Lira é totalmente contra qualquer tipo de paralisação e o Deputado Major Fabio calasse nessa hora. Vamos pessoal Os senhores tem de sair de cima do muro, os senhores estão aí é para nos defender e não para ficar em cima do muro.

Veja o que diz Capitão Assumção
Fonte: Agencia Congresso


A luta continua; avisa o deputado federal capitão Assumção (PSB). Ele anuncia a próxima marcha a Brasília nos dias 2 e 3 de março.

"Iremos novamente para outra grande mobilização com pelo menos o dobro dos companheiros que foram na anterior. Essa PEC é nossa. Se nós não formos buscá-la votada e aprovada, ninguém vai dar de mão beijada", avisa.

"Faremos nova marcha, agora com mais de 10 mil bombeiros e policiais, todos com a nossa camisa laranja. No dia 2 de março, depois da marcha ás 09:00, faremos as nossas sensibilizações", acrescenta.

Assumção defende o texto aprovado na Comissão Especial (igualdade salarial com o DF e piso de R$ 4.500).

Militares são impedidos de realizar greves. Dai o movimento decidiu colocar familiares dos militares nas portas dos quartéis para impedir que policiais e bombeiros saiam para realizar atendimentos.

A PEC, no entanto, ainda terá que percorrer um longo caminho até a aprovação. Muitos governadores são contra devido ao impacto em suas folhas de pagamento.

Da Bancada capixaba a maioria dos deputados apóia a PEC. Mas o PT está em cima do muro.

Postado por Capitão Assumção Deputado Federal às
http://www.capitaoassumcao.com/2010/02/blog-post_14.html

Veja o que diz o Deputado Coronel Paes de Lira sobre qualquer paralisação.

"Luta pela PEC 300, sim; paralisação, não."


Leia abaixo artigo escrito pelo Deputado Federal Paes de Lira aos leitores do seu blog e site.

Em toda a minha vida profissional de 35 anos nas fileiras da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sempre estive à frente da tropa, quer seja na atividade operacional, no confronto contra os marginais, quer seja na defesa dos direitos do policial militar. Muitas vezes arrisquei o meu próprio pescoço na luta pela dignidade salarial dos policiais militares de meu Estado. No serviço ativo, sujeito ao Código Penal Militar e ao duro Regulamento Disciplinar da Força Estadual Paulista, enfrentei o sistema e a recusa dos governadores em tratar decentemente, sob a ótica salarial, os bravos militares estaduais do mais pujante Estado da Federação. Ainda como 2º Tenente, nos idos de 1975, participei do movimento "Terço Jovem", que congregou principalmente Oficiais subalternos e Capitães, no âmbito do então Clube dos Oficiais, contra a política de salários de fome que massacrava Oficiais, Suboficiais, Cabos e Soldados. Em 1998, no posto de Tenente-Coronel, quando comandava o honorável 3º Batalhão de Choque (Batalhão Humaitá), insurgi-me, publicamente, contra o Governador Mário Covas, que enviara ao Congresso Nacional uma PEC cujo propósito era extinguir as Polícias Militares: um texto carregado de ódio ideológico, ofensivo aos policiais militares, inaceitável em todo o seu teor, a não ser que covardemente aceitássemos a pecha de vilania que tentava nos impingir aquele mandatário. Nunca, no entanto, expus a perigo, nessa justa batalha, os meus subordinados, Oficiais e Praças. Nunca os induzi a ir contra a Constituição, a lei e o povo, para depois deixá-los sozinhos, expulsos e presos, lutando por uma anistia. Nunca apoiei, como instrumento dessa digna luta, iniciativa alguma de greve ou de paralisação de serviços. Como afirmei em um famoso debate público em 1999, "greve de polícia é contra o povo". Dessa posição não arredo pé um milímetro. Na vida política abracei, desde o primeiro instante, em 24 de março de 2009, a luta incondicional pela PEC 300. Continuarei, indiferente a pressões de todo tipo, a combater pelo piso salarial nacional, cujo único caminho verdadeiro, derivado de mobilização nacional nunca vista, é a PEC 300, que alguns, em maquinação sórdida, tentam derrubar. Seguirei a guerrear, com todas as minhas forças, pela busca da dignidade salarial e profissional dos policiais e bombeiros militares do Brasil. Mas nada farei que possa pôr em perigo a vida pessoal e profissional dos policiais e a tranqüilidade da população paulista. Contem comigo para articular, para arregimentar e para pressionar, de modo ordeiro, disciplinado e pacífico, os demais Deputados Federais, os Senadores e os Governadores. Não contem comigo para greve, paralisação de serviços ou qualquer tipo de ação ou omissão que possa significar festa para os criminosos e terror para a população paulista ou para os irmãos brasileiros de outros Estados. Nossa luta deve ser incessante, enérgica, corajosa, vibrante, exemplar. Não a desonremos com atitudes equívocas. Busquemos o apoio social. Ele virá, desde que não cometamos o erro de deixar os nossos concidadãos à mercê da arrogância dos criminosos. Nós somos a couraça das famílias brasileiras contra a violência: o que será delas, desarmadas como estão por imperativo da lei, se das ruas nos retirarmos? Tenho certeza de que não desejamos tal mancha em nossa história pessoal e profissional. O momento é nosso, pois estamos em ano de eleição e temos o maior dos instrumentos para dar a resposta aos traidores e aos omissos: o voto! Vamos nos mobilizar e deixar claro que votaremos contra os que se opõem à PEC 300.

À vitória pela PEC 300! Com honra, valor e constância no cumprimento do dever. É assim que lutam, e vencem, inteligentemente, os cidadãos policiais militares e bombeiros militares do Brasil.

Paes de Lira

Deputado Federal

http://deputadopaesdelira.blogspot.com/2010/02/luta-pela-pec-300-sim-paralisacao-nao.html
 
 
Quanto ao Deputado Major Fabio quem tiver alguma declaração dele sobre esse posicionamento que avise-me para eu colocar aqui.

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