Informação policial e Bombeiro Militar

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Todos sabem que quem diminui o indíce de Homicídio é a PM, só que a PMPE, estar em fase de negociação salarial, ocorre que os negociadores do Estado estão tentando leva a negociação com a PMPE em Banho Maria (Desde do mês de novembro de 2010, sem apresentar numero sobre o subsídio), resultado disso "Homicídios voltam a subir em Pernambuco". Secretários os Senhores que estão negociandos, os Senhores estão negociando com vidas resolvam logo esse impasse!


Homicídios voltam a subir em Pernambuco
Em março, pela primeira vez em 27 meses consecutivos, o número de assassinatos cresceu. Foram 325 mortes até dia 30, contra 319 crimes no mesmo período de 2010 Cláudia Vasconcelos
 
Eduardo Machado

 
Com o assassinato do agricultor José Severino da Silva, 75 anos, na noite de anteontem, em Lagoa do Carro, Mata Norte, a Gerência de Estatística da Secretaria de Defesa Social, pela primeira vez nos últimos 27 meses, teve que marcar de vermelho o indicador de homicídios do Estado. A violência voltou a crescer em Pernambuco. De acordo com dados publicados no site da SDS, foram 325 assassinatos até o dia 30 de março de 2011, já superando os 319 anotados em março do ano passado. O balanço oficial, incluindo os casos de ontem, só deve ser publicado em 15 dias.
A família do agricultor José Severino da Silva, 75 anos, não entendia por que um homem que nunca se envolveu em brigas, era pacato e querido pela comunidade onde vivia, no interior do Estado, acabou morto sem chance de defesa. Às 20h de anteontem, a esposa do idoso ouviu barulho de tiros perto de casa. Saiu para perguntar ao marido, sentado na calçada, se ele tinha escutado. Entrou em choque ao ver que ele fora a vítima.
 
Dois motoqueiros pararam a moto numa praça e seguiram a pé até a residência de José Severino. Encapuzados, chegaram disparando. “Ele era uma pessoa boa, trabalhava na rocinha que tinha. Todo mundo gostava dele. Mas quem fez isso vai ser preso, confio em Deus”, espera a filha mais velha, Elizabete Maria da Silva, 57 anos, que passou a tarde no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife com os irmãos esperando a liberação do corpo do pai.
 
Sandra de Amorim, 28, outra filha do agricultor, não se conforma com o assassinato do pai. “Ele não teve sequer o direito de se defender”, lamenta. A Delegacia de Lagoa do Carro identificou um suspeito e estava à sua procura até as 18h de ontem.
 
O indicativo de que os homicídios estavam voltando a crescer surgiu pela primeira vez no início do ano. Após uma queda de mais de 20% em dezembro, janeiro chegou com apenas 3% de diminuição nos assassinatos. A performance ruim continuou em fevereiro com uma redução de apenas 1%.
 
O mês de março chegou com criminalidade letal em alta. Apesar de o Carnaval ter ocorrido no início do mês, o dia mais violento foi registrado no penúltimo fim de semana com 23 execuções em todo o Estado. Quase uma por hora.
 
“Não acredito que isso signifique que a política de segurança esteja equivocada. Continuo analisando como vitoriosa a estratégia do governo para enfrentar a violência, mas está claro que é preciso reavaliar os métodos atuais e identificar onde é possível melhorar”, pontuou o professor Adriano Oliveira, do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco.
 
O Programa Estadual de Segurança Pública foi lançado em maio de 2007. No entanto, a sua mais poderosa ferramenta (a gestão e monitoramento de áreas de segurança) só entrou em operação no fim de 2008. Período que coincide com o início da série histórica de 27 meses seguidos de redução nos índices de homicídios.
 
Pelo programa do governo, o Estado foi dividido em 24 áreas integradas de segurança (AIS). Cada uma delas é gerida por um delegado e um oficial da Polícia Militar. Toda quinta-feira, em reuniões na Secretaria de Planejamento, os representantes das AIS (em um sistema de rodízio) apresentam seus resultados em um auditório. Uma vez por mês, o próprio governador comanda a reunião.

Materia vinculadas.

Estado prevê melhor média histórica para o primeiro trimestre

O governador Eduardo Campos e a cúpula da Secretaria de Defesa Social cumpriam agenda, ontem, no interior do Estado e não quiseram comentar a quebra na série histórica de redução no número de homicídios. No início da noite, a assessoria de comunicação da SDS enviou a seguinte nota para o Jornal do Commercio:

“O Pacto Pela Vida é uma política permanente de segurança pública que, mês a mês, vem aprimorando seus processos de acompanhamento, diagnóstico, avaliação e combate à criminalidade.

Neste mês de março, embora a redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais não se realize, de acordo com a portaria n° 1007, de 27 de julho 2006, a contagem dos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) do mês de março só serão consolidados no décimo quinto dia útil do mês subseqüente. A projeção é que o primeiro trimestre de 2011 seja o melhor da série histórica.
Destacamos que registramos nos últimos dois meses deste ano, por meio da ampliação significativa do nosso enfrentamento ao crack, apreensões que totalizam 238,8 quilos. No mesmo período de 2010, os números de apreensões de crack foram de 8,2 quilos.
 
Diante dessa atuação forte o "mercado" do crime vem perdendo espaço e acirrando as disputas internas e provocando a morte entre integrantes quadrilhas rivais.
 
Vamos avançar e mais veementemente combater estes criminosos dentro desta política vitoriosa que já salvou 2.100 vidas desde 2007.”
 
A queda nos índices de homicídios durante 27 meses seguidos não foi linear. No comparativo de cada mês com o seu correspondente do ano anterior se registraram totais menores. Por exemplo, em janeiro de 2011 houve mais assassinatos do que em dezembro de 2010. O total cresceu de 300 para 316 casos de um mês para o outro. No entanto, ao comparar janeiro de 2011, com janeiro de 2010 houve um diminuição de 11 execuções.
 
Esse comparativo não linear permite aplicar indicadores de sazonalidade particulares
 a cada mês do ano, coisa que não se registra quando a análise focaliza os números mês a mês.

Fonte: Jornal do Commercio

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