Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Que fraude! Documentos mostram reprovação de oficiais da PM e BM, nos concurso público para o CFO, tanto o comandante do Bombeiro quanto o comandante da PM foram reprovados para o exame, um teve a nota de 3,49 e o outro teve a nota 3,16 quando média era 5. Se fosse as praças ninguém dava uma segunda chance, alem de ser uma fraude.

Documentos mostram reprovação de oficiais da PM Comandante afirma que concurso não possuía regulamentações
Documentação mostra a reprovação de policiais no concurso de 1987 (Fotos: Portal Infonet)
A equipe do Portal Infonet teve acesso a uma documentação que mostra que oficiais da Polícia Militar de Sergipe que prestaram o concurso em 1987 foram reprovados nos testes de aptidão física e nas provas escritas. A informação é que a média do concurso era 5 e todos os aprovados ficaram abaixo da média estabelecida. Na lista aparece o atual comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Nailson Santos, que ficou na nona colocação com média final 3,49. O atual comandante geral da Polícia Militar, coronel Aelson Resende Rocha, também aparece na mesma lista na 16ª colocação com 3,16.
O comandante do Corpo de Bombeiros diz que há dois anos recebeu no seu gabinete a mesma documentação de forma anônima e que tem conhecimento de que foi reprovado na aptidão física e que ficou na nona colocação.
“O que aconteceu foi que esse concurso de 1986 não existia uma série de regulamentações que existe hoje. O concurso foi aplicado pela PM da Bahia em dezembro de 86. Tinha 18 anos e o que sabia era que existiam 10 vagas e eu passei na nona vaga. O concurso tinha média 5, mas ninguém alcançou a média. Com relação ao teste físico eram exigidas sete barras e eu fiz apenas quatro barras, mas nessa época não existia portaria definida”, relata o comandante.
O comandante é citado como reprovado na aptidão física
“Nessa época ninguém queria ser polícia, mas hoje nós temos regulamentação. Lembro que logo após a aprovação eu e outros fomos enviados a Brasília. Na época lembro que já formado o coronel Batista, que era comandante, disse que aptidão física se adquire com o trabalho. Agora tem que perguntar ao coronel Batista sobre o assunto”, diz o coronel Nailson Santos que ressalta que não é parente de militar e que não pediu a ninguém para entrar na corporação.
“Não sou filho de político e nem de militar, minha mãe, que já faleceu, trabalhava em uma banca de feira no Mercado Central e meu pai é vigilante aposentado da Secretaria da Educação. Hoje a realidade é outra. Os concursos pedem o mínimo no TAF (Teste de Aptidão Física) e não podem reprovar. Esse tipo de coisa não macula a minha imagem de serviços há 25 anos, mas nós hoje vivemos um mundo de denuncismos [sic], e coisas anônimas aparecem, mas é preciso mostrar a cara”, salienta.
O Portal Infonet entrou em contato com a Polícia Militar, após inúmeras ligações, recebemos a informação de que a assessoria de comunicação não tem conhecimento do assunto e que poderá se pronunciar na manhã desta quinta-feira, 21. Permanecemos a disposição, por meio do (079) 21068000 ou jornalismo@infonet.com.br.
Por Kátia Susanna
Fonte: INFONET

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