Informação policial e Bombeiro Militar

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Veja o que da uma operação cavalo do cão,policiais civis do Paraná são acusados de assassinar um sargento da PM Gaúcha no próprio Rio Grande do Sul sem autorização das autoridades daquele estado para fazer a operação lá.

Ação da polícia do PR foi 'irresponsável e ilegal', diz Tarso
21 de dezembro de 2011 | 20h05 | atualizado às 20h35


O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, criticou a operação da Polícia Civil do Paraná que, em território gaúcho, culminou na morte de um policial militar na madrugada desta quarta-feira. Segundo o petista, a atuação dos agentes paranaenses em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, foi "irresponsável e ilegal", conforme sua assessoria informou ao Terra. O governo afirma "não ter detalhes" sobre uma segunda morte ocorrida na cidade nesta tarde, durante tiroteio.

Tarso se reuniu com o chefe da Polícia Civil do Estado, delegado Ranolfo Vieira Júnior, para discutir o caso, que está sob a avaliação da Secretaria de Segurança Pública. As autoridades gaúchas não foram informadas da operação. O governo entende que a morte do sargento da Polícia Militar Ariel da Silva, que não estava em serviço e morreu alvejado por cinco tiros, é de responsabilidade "única e exclusiva" da Polícia Civil do Paraná, que, em nota, afirma que "iria informar ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) do Rio Grande do Sul quanto à presença dos policiais paranaenses no Estado na manhã desta quarta-feira".

A Justiça gaúcha já decretou a prisão temporária dos três policiais que atiraram contra o sargento. De acordo com o comandante do 17° Batalhão da Polícia Militar, Dirceu Lopes, eles já estão presos em seu Estado e devem ser enviados ao Rio Grande do Sul.

Ariel trabalhou até por volta das 20h e, em torno da 1h de hoje, a 150 m de casa, viu um carro com placa do Paraná. Ao se aproximar, de moto, foi baleado. De acordo com Lopes, os policiais afirmaram que o PM atirou primeiro, "tese que não achamos pertinente", disse o tenente-coronel. O sargento estava há 21 anos na corporação e há 1 ano e meio no setor de inteligência, sempre com "excelente comportamento", segundo o comandante, segundo o qual os agentes paranaenses não prestaram socorro após dispararem contra a vítima.

A ação, segundo a Polícia Civil do Paraná, deveria "dar prosseguimento a uma investigação sigilosa a respeito de uma quadrilha acusada de praticar o crime de extorsão mediante sequestro".

Nesta tarde, um fazendeiro de 50 anos que era mantido refém morreu em Gravataí (RS), em uma troca de tiros entre sequestradores e policiais civis. Ainda não há a confirmação sobre a origem dos disparos - se dos sequestradores ou se de policiais civis gaúchos ou paranaenses.

Em nota divulgada nesta noite, a Polícia Civil do Paraná informou "que não teve participação direta na ação que resultou na morte de um dos reféns, uma vez que apenas as forças gaúchas de segurança foram autorizadas a participar da ação". De acordo com a polícia paranaense, a vítima era o empresário Lírio Poerjio, do município de Quatro Pontes, no oeste paranense. Três suspeitos do sequestro foram presos.

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