Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Rio de Janeiro: reunião sobre a possível greve.

Policiais da região participam de reunião sobre greve na Lapa

RIO

Policiais militares da região se mobilizaram ontem à tarde, rumo à capital para participar da reunião sobre a decisão da greve da categoria no Estado do Rio. Desta vez, os colegas de farda se uniram com o intuito de pressionar o governo às vésperas do carnaval. Recentemente, foi anunciado reajuste salarial de 20% para a classe.

Os comboios formados por oficiais e praças do 37º Batalhão de Polícia Militar de Resende, 33º BPM de Angra dos Reis, 28º BPM de Volta Redonda e 10º BPM de Barra do Piraí seguiram para o encontro marcado às 19 horas, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev), na Lapa. Até o fechamento desta edição, não existiam informações sobre as diretrizes definidas durante a reunião. A previsão é de que a greve comece no dia 10 de fevereiro.


De acordo com as informações de policiais, que preferiram não revelar seus nomes, o movimento liderado pela PM já conquistou o apoio de bombeiros, policiais civis e agentes penitenciários. “Ganhamos o apoio de outras classes profissionais que podem aderir à greve, caso seja deflagrada. Na Região Sul Fluminense, contabilizou-se que aproximadamente 250 policiais lotados no 28º BPM, que possui o efetivo de quase 600 homens, seguiram para a reunião. Do efetivo de 350 homens do 37º BPM, 87 partiram para o Rio visando defender a causa. Houve concentração em frente à unidade de Volta Redonda, de onde saíram cinco ônibus alugados com destino à metrópole carioca. Um ônibus ainda saiu de um ponto próximo ao batalhão de Resende. Alguns colegas de farda foram em seus carros particulares”, destacou um policial militar, que, até o momento, aguardava a presença do comandante-geral da corporação, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, além de líderes do governo estadual e outras autoridades para o debate referente ao impasse.


Um dos PMs ainda revelou as expectativas quanto à discussão sobre as reivindicações da categoria. “Neste momento, esperamos a adesão de todos os colegas para que o movimento ganhe força. Percebemos que oficiais e praças abraçaram a causa e, por isso, se a greve for deflagrada, vamos paralisar nossas atividades em todo o Estado. No decorrer da assembléia, pretendemos discutir parâmetros no que diz respeito às possíveis manifestações e estratégias, que devem acontecer em comum acordo. Queremos que nossas exigências sejam retransmitidas pelo Comando-geral da PM ao governador Sérgio Cabral (PMDB). Caso a greve ocorra, deverá ser por tempo indeterminado, ou seja, até que nossas reivindicações sejam atendidas”, frisou.


O policial também explicou quais são as propostas defendidas pela categoria, reforçando que a greve da PM não é considerada inconstitucional. “Lutamos para que o piso salarial seja equivalente a R$ 3 mil, sob a alegação da alta periculosidade de nossas atividades. Hoje, os vencimentos iniciais correspondem a R$ 1.031. O aumento de 20% é gradativo e consideramos que há defasagem neste valor. Reivindicamos ainda auxílio-transporte, pois muitos policiais moram distantes de suas casas. Queremos que a carga horária de trabalho seja de 40 horas semanais. Atualmente, o PM tem escala de serviço que totaliza 72 horas semanais. Se continuar assim, vamos pleitear o pagamento de hora extra. A carga horária de hoje é desumana. Foi veiculado em um e-mail o parecer de um juiz federal em relação ao direito da PM sobre a greve. As Forças Armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica – não podem fazer greve. A Polícia Militar faz parte das forças auxiliares, portanto, conforme a Constituição Federal, temos esse direito”, finalizou.

Fonte: A Voz da Cidade

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2 comentários:

  1. VAMOS LÁ,PESSOAL,NESTA GREVE,TODOS NÓS INCLUSIVE
    INATIVOS E PENSIONISTAS,VAMOS REINVIDICAR OS NOSSOS DIREITOS QUE TEMOS O DIREITO.

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  2. sou a favor trata se de principio maior que é a dignidade a pessoa humana o policial o direito ao piso q vem sendo defasado.

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