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SAÚDE PÚBLICA

Pacientes do Cisam da Encruzilhada em meio ao caos
Publicado em 23/03/2012, às 21h46

Do JC Online

Com informações da repórter Amanda Tavares

Nesta sexta (23), representantes do Conselho Regional de Medicina (Cremepe) e o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) fizeram uma fiscalização na unidade


O Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), na Encruzilhada, Zona Norte do Recife, acumula problemas. Os pacientes da unidade - referência no Estado em assistência a gestantes de alto risco -, que já sofrem diariamente com a insuficiência de médicos, viram esta semana o teto da sala de parto desabar. Ninguém ficou ferido, mas o local e o bloco cirúrgico precisaram ser interditados por dois dias, quinta (22) e sexta-feira (23). Sem esta estrutura, o hospital não pôde internar ninguém. Durante os reparos no teto, ainda foram encontrados larvas de moscas e um rato morto, que fizeram a unidade passar por uma dedetização emergencial. Nesta sexta (23), representantes do Conselho Regional de Medicina (Cremepe) e o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) fizeram uma fiscalização na unidade.
"O maior problema é a falta de médicos plantonistas na UTI e na UTI Neonatal", declarou a presidente do Cremepe, Helena Carneiro Leão. O órgão já havia feito outras duas fiscalizações, em abril do ano passado e na terça (20), mas o descaso se arrasta. "Por causa da situação, estabelecemos um prazo de 72 horas para que os problemas sejam resolvidos", afirmou a presidente. Caso a equipe médica não seja recomposta, o Cisam poderá receber uma interdição ética. Na segunda (26), o Conselho discutirá novamente em assunto em plenária.

De acordo com a diretora da unidade, Fátima Maia, há uma deficiência de sete médicos plantonistas na UTI e na UTI Neonatal. "Nós da direção não temos autonomia para contratar profissionais. Já a obra do teto custa cerca de R$ 6 milhões e não temos recursos. Estamos esperando o Estado fazer", explicou-se. O prédio foi construído há 70 anos e a última reforma no teto aconteceu há 25.

ENERGIA - No Hospital da Polícia Militar, no Derby, área central do Recife, o problema é outro: pacientes reclamam de falta de energia. Nesta sexta (23), a unidade ficou sem luz das 15h às 20h. Segundo a população, os médicos pararam de atender e as enfermeiras aplicaram medicamentos usando lanternas de celulares. Os pacientes da UTI precisaram ser transferidos para outras unidades. "Acabou a energia do nada. Ninguém avisou. Está um caos aqui", contou o paciente da unidade e sargento Ronildo Tavares Melo, de 43 anos. De acordo com a assessoria de imprensa da PM, o fornecimento foi cortado para o conserto de disjuntores.

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