Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A pedido

artido publicado no Jornal da Tarde Saudações militares   Colho do ensejo para encaminhar artigo de opinião de minha autoria, que foi publicado, nesta data, no Jornal da Tarde. Conto com sua cordial gentileza para divulgação e comentários, inclusive, constando meu e-mail de contato – profronilson@gmail.com   Cap PM Ronilson Prof. Ronilson de Souza Luiz - doutor em Educação / Capitão da PM (11) 9752-8190. Ciências Policiais e o novo Comandante Uma das metáforas que melhor representa a complexidade de nossas forças de segurança ainda é a imagem do pequeno bloco de gelo exposto, continuado por um imenso iceberg que não é visto  e nem imaginado.   Chamo a atenção para o fato de que a atividade de segurança em todas as suas dimensões (municipal, estadual e federal) começa a transitar do policial sólido ao policial líquido.     Citarei apenas as características desse novo policial, o líquido, e o leitor, por contraste, saberá o que já há muito não cabe mais no Estado Democrático de Direito. Temos artigos, monografias e livros que tratam das Ciências Policiais – o bacharelado realizado na PM recebe o nome de “Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública”, o que faz com que tenhamos especialistas vislumbrando um novo campo ou nova ciência.   Poucos são os que percebem, por exemplo, que cada servidor (policial militar) presente diária e religiosamente na região da Nova Luz, leva para casa, dia sim dia não,  as evidências da condição humana: imperfeição, falência e decrepitude. Sabemos que poucos são os capazes de extrema sublimação e conseguem virar-se pelo avesso e dar início, a cada dia, a batalhas que parecem não ter fim.   O coronel Álvaro Batista Camilo, o qual passou o comando, será lembrando especialmente pelo empenho na valorização profissional do PM.   O policial formado em Ciências Policiais deve enfrentar situações e problemas em diferentes contextos, ser propositivo, indo além do diagnóstico e formulando propostas de intervenção da realidade, ser um especialista inteligente, assertivo, de mente aberta, comprometido, resiliente e que busque o esforço de convergências e de sínteses.   Além de policial, sou professor, aliás sou mais professor do que policial, por uma razão óbvia – meu tempo do policial ativo é limitado, já o de  professor não.   Um bom policial líquido é aquele “apresentador de alternativas”, exemplo – por que não podemos acumular a docência nas escolas do Estado como outrora?   Fica aqui meu registro para que tenhamos integrantes das forças de segurança relatando seus projetos, suas pesquisas e suas opiniões sobre área tão cara à democracia.   Nosso novo comandante-geral coronel Roberval Ferreira França, formado em administração como o anterior, tomou posse no último dia 24 de abril, trazendo novos e importantes projetos, frisando a seus comandados “não se limitem a fazer polícia, mas que façam história”.   Como jovem capitão, posso afirmar que na área de segurança pública, em algumas capitais, já se pode cantar:  “Eu vejo um novo começo de era / De gente fina, elegante e sincera / Com habilidade pra dizer mais sim do que não”.     RONILSON DE SOUZA LUIZ é capitão da polícia militar de São Paulo, docente da Academia de Polícia Militar do Barro Branco,  graduado em letras pela USP e doutor  em educação pela PUC/SP. 

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