Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Policiais pedem apoio de deputados para mudança na escala de serviço de patrulha

A escala imposta aos policiais militares que atuam no serviço de patrulha, o de rua nas viaturas, é questionada pela Associação dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado (APBM/RR) que vem recebendo uma série de reclamações. O caso é registrado nas unidades do Comando de Policiamento da Capital (CPC). A entidade de classe esteve reunida nesta terça-feira (15) com a Comissão de Administração, Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) para tratar da questão. Além do presidente da Comissão, deputado Jean Frank (PMN), estiveram presentes os deputados Soldado Sampaio (PC do B), vice-presidente; Coronel Chagas (PRTB) e Remídio Monai (PR), membros. O deputado Sargento Damosiel (PSD) também participou da reunião. Segundo o coordenador da APBM/RR, sargento Jocenildo Rodrigues, a escala executada desde o mês passado no serviço de patrulha é de 12 horas de trabalho por 36 de folga. O maior problema é com relação a falta de rodízio. Quem fica de plantão a noite, por exemplo, após o dia de folga estará novamente trabalhando nesse mesmo período. “Ao nosso entendimento essa escala é incompatível com o serviço de viatura. Infelizmente quem planeja a escala é quem geralmente não tira serviço nesse período. Quem não está sofrendo na pele às vezes não compreende isso. Se está cumprindo o estatuto, mas está havendo uma falta de bom senso. Não está sendo levado em conta o desgaste, o estresse que o serviço proporciona”, informou o sargento. Para o deputado Soldado Sampaio a escala imposta é “desumana”. “Não tem ser humano que aguente tirar doze horas seguidos dentro de uma viatura fazendo policiamento e ter apenas uma noite de folga e na noite seguinte já está na viatura de novo. É preciso estabelecer uma escala em que o policial possa ter direito a lazer, cultura, a educação”, destacou. O deputado Jean Frank disse que irá buscar um entendimento junto ao Comando da Polícia Militar e até junto ao governo estadual visando melhorias para os policiais. “Acredito que com conversa a gente consegue solucionar isso. A associação tem passado para gente que tem sido desumano trabalhar 12 horas e folgar 36. Nesse intervalo eles ainda têm às vezes academia, formatura ou até demora numa ocorrência de um flagrante e acabam trabalhando mais do que 12 horas”, disse. Durante a reunião, ficou definido que o comandante da PM, coronel Gleysson Vitória, será oficiado pela Comissão de Administração, Segurança e Serviços Públicos para comparecer na próxima semana a ALE para que a situação seja discutida.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.