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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Comercio Eletrônico.


Pernambuco é o quinto em ranking de fraudes online

Do JC Online

Pernambuco é um dos Estados com maior incidência de fraude no comércio eletrônico brasileiro. A conclusão é da empresa de segurança ClearSale, responsável pelo processamento de 85% das transações de cartões de crédito no varejo online do País. Segundo o coordenador da área de inteligência da companhia, Omar Jarouche, o Estado é o quinto na lista dos locais com maior incidência de fraudes, com índice de 6,22%.
Encabeçando a lista estão outros três Estados do Nordeste. O Ceará aparece no topo, com índice de 8,18%. Já Bahia e Maranhão vêm logo em seguida, com 7% e 6,71%, respectivamente. Acima de Pernambuco está apenas ainda o Distrito Federal, com 6,27% de fraudes em suas transações.
“Não sabemos o motivo do Norte e do Nordeste terem um índice tão alto, mas especulamos que tenha a ver com os cuidados com o cartão de crédito e o costume de comprar na internet”, explica Jarouche. “Talvez o comércio eletrônico seja algo recente para a média da população dessas regiões e haja descuido no manuseio do cartão de crédito. Um fraudador só precisa ter seus números copiados para fazer uma compra online”, diz.
Jarouche lembra, no entanto, que o índice não indica, necessariamente, que os Estados registram mais ou menos ocorrências de fraude eletrônica. “É uma estatística. Não quer dizer que no Ceará haja mais fraudes em números absolutos do que no Rio Grande do Sul, que é o último da lista. São Paulo só aparece lá no meio, por exemplo, mas certamente é o que tem mais fraudes. Até porque, é onde há mais números de compras online”, diz. Pará, Amazonas, Rio Grande do Norte e Alagoas completam a lista dos dez locais com maior índice de fraude.
PREVENÇÃO
Jarouche explica que o trabalho da ClearSale é justamente impedir que uma operação fraudulenta se conclua. Ele conta que quando uma compra é feita na internet, os dados são processados por um software da empresa, que calcula, em milissegundos, o risco daquela transação ser uma fraude. Sim, em tese, todos são suspeitos, mas informações de compras passadas do usuário, o endereço da entrega e, ainda, o tipo e valor do produto, entram na conta. “Se o risco for baixo, liberamos a compra. Se for alto, o caso vai para um analista que verificará manualmente a compra. Em última instância, ele liga para o dono do cartão de crédito para confirmar a identidade da pessoa”, diz.
Tanto cuidado, no entanto, não exclui a possibilidade de falsários conseguirem driblar o sistema. “O que fazemos é controlar o risco. O único jeito de eliminar as fraudes é bloquear todas as compras suspeitas, o que significa bloquear compradores legais também”, explica. (J.W.)

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