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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Governador quer que o Ministério Público investigue a morte do publicitário.

 SP: Alckmin quer MP na investigação de publicitário morto por PMs
20 de julho de 2012 13h02 atualizado às 13h05

Temos uma corregedoria bastante preparada e ação rápida, afirmou o governador. Foto: Mauricio Camargo/Futura Press
"Temos uma corregedoria bastante preparada e ação rápida", afirmou o governador
Foto: Mauricio Camargo/Futura Press
 
Dassler Marques
Direto de São Paulo


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve presente na formatura de 920 soldados de 2ª classe da Polícia Militar, evento que ocorreu nesta sexta-feira no Vale do Anhangabaú. Na ocasião, Alckmin comentou a morte do publicitário Ricardo Prudente de Aquino, baleado por policiais militares em São Paulo em uma perseguição na última quarta, e afirmou que quer o Ministério Público acompanhando a investigação. "Os policiais já estão presos, já foi aberto todo o processo investigatório e vamos solicitar ao Ministério Público que acompanhe todas essas apurações, toda a orientação da secretária de Segurança Pública e do comando da PM", afirmou.

Alckmin disse que a "tolerância a qualquer abuso ou erro é zero", e que os policiais não ficarão impunes. "Por isso criamos a chamada via-rápida, modificamos a lei orgânica e o regime disciplinar para não permitir qualquer intolerância ou impunidade."

"A polícia é cumpridora da lei. São Paulo é terra da legalidade. Então, para que não haja dúvida, todo confronto de criminosos com a polícia é hoje investigado pelo DHPP. Temos uma corregedoria bastante preparada e ação rápida", continuou o governador.

Aquino, que tinha 39 anos, foi assassinado depois de uma tentativa de abordagem da polícia. Segundo a versão dos militares, o publicitário fugiu de uma blitz, iniciando uma perseguição. De acordo com o relato dos agentes, os disparos foram efetuados após eles visualizarem um objeto preto na mão da vítima, o que teriam achado ser uma arma. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos.

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