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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Policiais federais rejeitam proposta e mantêm greve no País


Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal rejeitaram a proposta do Ministério do Planejamento e mantêm a greve no País. Uma assembleia geral está marcada para a próxima quinta-feira em Brasília, com representações de todos os Estados. De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), as reestruturações de carreira e salarial estão sendo negociadas com o governo há mais de 900 dias.

Hoje acaba o prazo dado para que os sindicatos aprovem a proposta de reajuste do governo de 15,8%, dividido em três anos. Se não houver acordo, a ameaça do Planalto é de que não haja qualquer tipo de reajuste.

Segundo o presidente da Fenapef, Marcos Wink, a categoria busca o reconhecimento de suas atribuições e mudança na tabela salarial. "O governo conhece nossas reivindicações, sabe que não estamos lutando por índice de recomposição de perdas salariais, mas sim para sermos reconhecidos como carreira típica de Estado de nível superior", afirmou o sindicalista. Segundo a federação, os cinco cargos da carreira policial federal são de nível superior, mas somente dois são remunerados como tal.

O movimento grevista
Iniciados em julho, os protestos e as paralisações de servidores de órgãos públicos federais cresceram no mês de agosto. Pelo menos 25 categorias entraram em greve, tendo o aumento salarial como uma das principais reinvindicações. O Ministério do Planejamento estima que a paralisação tenha envolvido cerca de 80 mil servidores. Em contrapartida, os sindicatos calculam que 350 mil funcionários aderiram ao movimento.

A greve afetou servidores da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Arquivo Nacional, da Receita Federal, dos ministérios da Saúde, do Planejamento, das Relações Exteriores, do Meio Ambiente e da Justiça, entre outros. O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) informou que dez agências reguladoras aderiram ao movimento.

Desde março, quando foi iniciado o processo de negociação salarial, foram realizadas mais de 200 reuniões para discutir reajustes, com mais de 31 entidades sindicais. Após apresentar proposta de aumento de 15,8%, dividido em três anos, o governo encerrou no dia 26 de agosto as negociações com os servidores. O prazo limite para envio do orçamento ao Congresso Nacional, com a previsão de gastos com a folha de pagamento dos servidores em 2013, é 31 de agosto.

Por Terra

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