Informação policial e Bombeiro Militar

terça-feira, 27 de agosto de 2013

“TEM UM MILITAR MORRENDO NA URGÊNCIA NO HPM, DIZ SAMUEL



Sergipe

O deputado estadual Capitão Samuel Barreto (PSL) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, nessa segunda-feira (26), para apontar problemas que ele encontrou na prestação de serviços de Saúde pública na capital. O parlamentar encontrou problemas em visitas que fez ao Hospital Nestor Piva, no Hospital João Alves, na urgência do Serviço de Pronto-Atendimento do Ipes Saúde e no Hospital da Policia Militar. Samuel denunciou ainda que o governo do Estado
Ao fazer seu discurso, Samuel revelou que esteve, na sexta-feira (23), acompanhando uma pessoa que precisava de atendimento no Nestor Piva. “Não pedi prioridade, não procurei ninguém. Apenas acompanhei a pessoa. Após duas horas de espera, fui questionar a demora. Naquele momento começamos a conversar com uma senhora que estava aguardando o atendimento desde as 9 horas e só obteve êxito às 17 horas”.
Samuel disse ainda que perguntou ao médico de plantão porque se demorava tanto para atender. “Ele explicou que estava em um plantão de 12 horas e, além do stress, ele apresentou a solução para o problema que a Prefeitura de Aracaju e os gestores da Saúde ainda não enxergaram: o médico tinha que ficar o tempo todo escrevendo as fichas dos pacientes porque não tinha computador na recepção, ou seja, sem triagem o atendimento fica mais demorado e comprometido. Dá para melhorar o procedimento para agilizar o atendimento”.
Em seguida, Samuel disse que acompanhou outro paciente, desta vez no Hospital João Alves.
 “Ao chegar lá tinha umas 200 pessoas. Achei aquilo estranho e fui checar. Tinha fila na recepção, para as enfermeiras e para os médicos. Perguntei por que ao invés de três atendentes não colocavam seis? Por que ao invés de duas enfermeiras, não colocam quatro? Por que ao invés de apenas três médicos não colocam mais profissionais? Tinha umas 200 pessoas sendo atendidas lá dentro, ou seja, a demora nos outros atendimentos era proposital porque não havia onde colocar mais pacientes”.
Sobre o Hospital da Polícia Militar, Samuel lamentou que a unidade de Saúde está com o centro cirúrgico fechado há sete meses e com 65 leitos fechados a cinco meses. “O HPM é um hospital público! É financiado com dinheiro do povo! Tem capacidade para fazer 300 cirurgias mês e está fechado! Tem um militar morrendo na urgência do Ipes. Ele poderia ser transferido para o HPM de maca. Mas está fechado! Isso é um absurdo! O Orçamento do Estado aprovado pela Assembleia Legislativa já diz que o governo tem que investir R$ 340 mil/mês no HPM, mas hoje o repasse é de apenas R$ 80 mil. E o que está sendo feito com esse dinheiro? Saúde tem que ser prioridade. Tem que priorizar”, argumentou, sendo aparteado pelos deputados Antônio dos Santos (PSC), Maria Mendonça (PSB) e Gilson Andrade (PTC).
Agencia Alese

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