Duas casas de shows foram fechadas em uma operação conjunta entre as policias Civil, Militar, além do Conselho Tutelar e Corpo de Bombeiros na madrugada deste Domingo (26). Na ação mais de trinta pais foram notificados pelos conselheiros a comparecer ao órgão, para avaliarem qual medida poderá ser adotada em relação aos menores flagrados consumindo bebidas alcoólicas nesses estabelecimentos.
Responsáveis pelas casas de shows foram presos
A operação durou, aproximadamente, seis horas, e teve o objetivo de verificar a presença de menores nos eventos, além do consumo e o tráfico de drogas dentro das casas de shows e bares da capital. Segundo o coronel Alberto Meneses, comandante de policiamento da capital, duas casas de shows, localizados na Zona Sul e Sudeste, foram fechadas e os responsáveis desses locais foram presos em flagrantes.
“As duas pessoas responsáveis pelos estabelecimentos flagrados na ação foram presas por facilitarem a venda de bebidas alcóolicas para menores de idade. Eles cometeram crime e isso tem que ser combatido”, contou Alberto.

O coronel disse ainda que um levantamento realizado pelo Serviço de Inteligência aponta que crimes contra a pessoa e o tráfico de drogas acontecem no entorno desses bares e bailes alvos da operação. “A fiscalização desses ambientes tem a intenção de inibir esses crimes e, com isso, trazer mais tranquilidade aos moradores do município” completou.
Uma das casas de show que foi interditada pelos bombeiros
De acordo com o tenente Miguel Rodrigues, do Corpo de Bombeiros, os dois estabelecimentos que foram interditadas só poderão ser reabertas quando regularizarem a situação. “Entre os problemas nesses locais foram constatados extintores de incêndio vencidos e sem carga, falta de sinalização de emergência, péssimas instalações elétricas, além de portas de saídas de emergência obstruídas”, explicou o militar.
A conselheira tutelar Socorro Arrares, identificou no local os responsáveis para que todos fossem notificados e chamados para terem a situação avaliada. “Para as famílias que já foram até o local, entregamos os filhos e, posteriormente, convidamos os pais para comparecerem ao Conselho para vermos o que podemos fazer nesse aspecto, outras menores que não conseguiram falar com os responsáveis foram encaminhados a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA)”, afirmou Arraes.
Para a conselheira essas operações diminuem o índice de criminalidade envolvendo menores. “Temos a função de zelar e valorizar os direitos da criança e do adolescente, assim, nós iremos intensificar as ações no intuito de coibir a vendo de bebidas alcoólicas para menores” relatou.