Informação policial e Bombeiro Militar

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão na casa do cantor pernambucano Leonardo Sullivan irmão do também cantor e compositor Michael Sullivan.


Polícia Federal promove operação contra pornografia infantil e racismo


INVESTIGAÇÃO


Publicado em 01.02.2014, às 11h08



e852f496d28e8a92972f46238a29edb2.jpg
Foto: Polícia Federal

Do NE10

A Polícia Federal em Pernambuco, através da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst), cumpriu nessa sexta-feira (31) quatro mandados de busca e apreensão, como parte da chamada Operação Net Control, que tem o objetivo de combater crimes de pornografia infantil e atos de racismo na internet. Os mandados, expedidos pela 4ª Vara Criminal da Justiça Federal em Pernambuco, foram cumpridos nos bairros de Areias e Cordeiro, no Recife, e na cidade de Gravatá, no Agreste do Estado. Entre os investigados está o filho do cantor Leonardo Sullivan, suspeito de fazer comentários ofensivos a negros no site de uma revista de circulação nacional.
Na manhã deste sábado (01), Leonardo Sullivan foi entrevistado pela Rádio Jornal e defendeu seu filho, demonstrando indignação com a abordagem da Polícia Federal. "Isso é um absurdo. A polícia derrubou o portão, entraram seis homens na minha casa de pistola na mão. Botaram meu filho no chão como se fosse um marginal", disse o cantor, em entrevista a Aroldo Costa.
A reportagem da Rádio Jornal entrevistou também Giovanni Santoro, assessor de comunicação da Polícia Federal. Ele afirmou que a porta foi arrombada devido à recusa do rapaz de obedecer aos policiais. "Ele foi trazido para a delegacia para prestar esclarecimentos por causa disso, mas teve os direitos preservados. Ele disse que teve medo de que se tratasse de um assalto. Quando vamos nessas residências, vamos descaracterizados até para não expor as pessoas. As investigações apontaram que o conteúdo racista havia saído daquele IP", explicou Santoro.
De acordo com a PF, as investigações que levaram à identificação dos suspeitos foram produzidas através de três inquéritos policiais originados em 2012. Os responsáveis pela divulgação de pornografia infantil usaram programas de compartilhamento de arquivos para trocar fotos e vídeos contendo cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes.
Ao todo, foram apreendidos dois discos rígidos, notebooks, pen drives e cds, cujos conteúdos estão sendo analisados. Caso seja detectado algum material envolvendo pornografia com crianças e adolescentes ou racismo, os responsáveis poderão ser indiciados. Se condenados, eles estarão sujeitos a penas de um a seis anos de reclusão, no caso do crime de distribuição de conteúdos pornográficos envolvendo menores, e de dois a cinco anos por praticar, induzir ou incitar discriminação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.