Cerca de 200 policiais civis invadiram o Palácio Pedro Ludovico, sede do governo de Goiás, desta terça-feira (18), em Goiânia . O ato ocorreu depois que o projeto que trata da reestruturação da carreira da categoria, previsto para ser votado nesta tarde, não foi colocado em pauta na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
Os agentes foram convocados pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol). Uma barreira de policiais militares tentou impedir que os agentes civis entrassem. Houve confusão e vidraças de portas e janelas foram quebradas. A intenção era conversar com o secretário de Gestão e Planejamento do Estado, Leonardo Vilela, representante do estado responsável por negociar com a classe.
A presença dos policiais causou tumulto entre os funcionários. Em um determinado momento, os elevadores foram desligados e alguns servidores foram embora mais cedo. "O governo recuou e não cumpriu com o combinado [de colocar o projeto em pauta]. Estamos indignados. Se o problema não for resolvido até a próxima sexta-feira (21), a categoria entrará em greve por tempo indeterminado", disse ao G1 o presidente do Sinpol, Silveira Alves.
Ainda de acordo com Alves, os policiais conseguiram subir de escada até o 7º andar do prédio, onde funciona a Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan). Porém, foram informados que o secretário não estava lá.
Eles, então, subiram mais um andar, onde conversaram com José Carlos Siqueira, secretário da Casa Civil, que agendou uma reunião dos policiais com Leonardo Vilela para quarta-feira (19), às 8 horas.
Ao G1 , a assessoria de imprensa da Segplan não confirmou a reunião e disse que vai se pronunciar oficialmente em breve.