Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Soldado da PM que também é juiz de futebol é acusado de ameaçar torcedor com arma de fogo.



Árbitro que teria ameaçado torcedor com arma no Rio é policial militar

Globo Esporte

Daniel Wilson Barbosa de Castro é ligado à Federação do Rio desde 2004, mas sua
primeira profissão é policial. Torcedor não vai mais abrir Boletim de Ocorrência

Por Cabo Frio, RJ
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Árbitro Daniel Wilson Barbosa (Foto: Divulgação)Árbitro Daniel Barbosa entrou na Federação do Rio em 2004 (Foto: Divulgação)
O árbitro Daniel Wilson Barbosa de Castro, acusado por um torcedor de ter o ameaçado com uma armadurante uma partida da Série B do Campeonato Carioca, é policial militar. A informação pode ser encontrada em sua ficha na Comissão de Arbitragem de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, entidade em que Daniel ingressou em 2004. O fato justificaria o suposto porte da arma. A confusão aconteceu na vitória do Goytacaz sobre o Quissamã na noite desta última quarta-feira.
Responsável pela acusação, o torcedor do Goyta, Luiz Marcelo, foi procurado para dar sequência ao assunto, mas adiantou que não quer falar. Garantiu apenas que não pretende mais abrir o Boletim de Ocorrência contra o árbitro, como enfatizou que faria em entrevista ao repórter Cléber Rodrigues, da Inter TV. (Veja no vídeo abaixo)

Daniel Barbosa tem 29 anos. Este ano, fez parte da arbitragem de partidas como Botafogo x Madureira, pela quarta rodada do Carioca; Nova Iguaçu x Fluminense, pela terceira; e Nova Iguaçu x Vasco, pela sétima.
Segundo a torcida do Goytacaz, Daniel teria apontado uma arma pelo basculante do vestiário com o intuito de cessar as reclamações no intervalo da partida. No estádio Ary de Oliveira, a sala da arbitragem tem o acesso subterrâneo - por onde Daniel e seus companheiros entraram -, mas há uma outra entrada, que liga a uma parte da arquibancada. Teria ocorrido ali a confusão.
- Quando eu estava passando, ele (árbitro) vai e puxa a arma, apontou para o basculante e disse: 'Vai, que eu meto bala na cara!'. As pessoas aqui estão de prova, falou: 'Meto tiro na cara'. Ele vai meter? Dou voz de prisão a ele, nós vamos para a delegacia. Eu sou torcedor do Goytacaz, nós somos torcedores do Goytacaz, a gente não é moleque. Quero ver ele sair daqui impune - esbravejou o torcedor Luiz Marcelo, no intervalo do jogo.
Paulo Meireles, delegado da partida, pôs panos quentes sobre a situação e disse que o torcedor certamente "confundiu a bandeirinha com uma arma". O árbitro Daniel Barbosa foi procurado para comentar o caso, mas não havia respondido até às 11h20m desta quinta-feira. 

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