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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Coronel defende reestruturação da Polícia Militar


Coronel Goulart defende reestruturação da Polícia Militar de Alagoas


Candidato ao governo diz que desejaria ter condições financeiras iguais às dos adversário para uma disputa ‘tête-à-tête’


Coronel Goulart

Coronel Goulart

O entrevistado dessa semana para a corrida ao Palácio República dos Palmares é Adroaldo Freitas Goulart Filho, o coronel Goulart (PEN).  O candidato tem como foco de campanha a segurança pública de Alagoas, atacando os índices de criminalidade conhecidos nacionalmente. 

O Estado que é recordista em crimes com arma de fogo e que tem a capital mais violenta do país tem como orçamento disponível para a Polícia Militar pouco mais de R$ 700 mil por mês; o que segundo o coronel é algo incoerente e precisa ser revisto. “É preciso alterar o orçamento do Estado, a fim de contemplar investimentos em estrutura física de quartéis, assim como promover uma verdadeira renovação tecnológica na Instituição (PM)”. Veja na íntegra o que diz o militar candidato ao governo de Alagoas. 

EXTRA - Qual o principal problema de Alagoas e como resolver?

Coronel Goulart – Na minha óptica é a segurança pública e a solução está no investimento por parte do Estado em equipamentos, realização de concursos para renovação do efetivo, combater a corrupção no governo, redução dos gastos com publicidade e aluguel de viaturas, realocando os valores decorrentes dessa economia, em aquisição de armamentos, coletes balísticas, ferramentas tecnológicas e qualificação profissional.


EXTRA- O senhor é militar. Como melhorar a estrutura sucateada da PM em Alagoas? 

Coronel Goulart – Investindo em equipamentos, renovação da frota de viaturas caracterizadas. Para você ter uma ideia, a PM recebe cerca de 700 mil reais por mês para custear suas atividades, então é preciso alterar o orçamento do Estado, a fim de contemplar investimentos em estrutura física de quarteis, assim como promover uma verdadeira renovação tecnológica na Instituição, pois nesta era digital em que nos encontramos, não se admite uma polícia alheia às tecnologias e ferramentas de informação mais modernas.


EXTRA- O senhor tem um plano de governo?

Caso eleito, quais suas principais metas?Coronel Goulart – Sim. Investimento maciço e prioritário em educação, segurança e saúde públicas, que será detalhado a partir do dia 19 deste mês, durante a propaganda eleitoral.


EXTRA - Nas últimas pesquisas registradas no TRE/AL o senhor não vem pontuando. Como alavancar sua candidatura e levar seu nome ao grande público?

Coronel Goulart – Através da mídia, principalmente a partir de 19 de agosto quando se inicia a propaganda eleitoral gratuita, expondo minhas ideias de maneira bem estruturada, a fim de conquistar o cidadão esclarecido que vai decidir qual candidato apresenta as melhores estratégias para tirar o Estado do caos social em que se encontra, como também colocando o meu nome à prova, para fins de avaliação pública.

EXTRA - O senhor declarou ao TSE um gasto de campanha de até R$ 600 mil. Seus oponentes vão gastar milhões.  O senhor é a favor de gastos milionários com candidaturas sendo Alagoas um dos estados mais pobres da federação?

Coronel Goulart – O investimento não é tirado do orçamento do Estado, os partidos recebem ajuda de seus partidários e aliados políticos e fazem uso disto, portanto, não vejo motivo aparente para me opor a essa questão, até porque eu desejaria que meu partido dispusesse de condições financeiras de competir tête-à-tête.


EXTRA- Muito tem se falado que os partidos menores estariam sendo utilizados como “laranjas” para atacar “A” ou “B”.  Como o senhor avalia essas colocações? 

Coronel Goulart – Péssimas. Totalmente antiéticas porque o PEN, por exemplo, que é o Partido que eu represento, foi criado em outubro de 2013 e seu presidente tem a oportunidade de pela primeira vez disputar as eleições em Alagoas e não faz parte dos chamados “laranjas” no Estado. Todo homem é um ser social e, como tal, sente necessidade de participar da vida política de seu meio.  Todo cidadão em pleno gozo de seus direitos políticos que resolve submeter seu nome à apreciação pública não está fazendo nada mais do que exercer o dever cívico para com a nação, não importando se está filiado a partido novo ou que já possua um século de existência. O que vale é a boa intenção de trabalhar em prol da evolução social, melhorando a educação, a segurança e a saúde públicas, afinal nossas famílias residem neste Estado e este é o legado que podemos deixar a elas: a certeza de que ao menos tentamos contribuir com a melhoria da qualidade de vida da população da qual eles fazem parte.


EXTRA- O seu partido era presidido por Gerson Guarines; o senhor acredita na ingerência de figurões de outras siglas no PEN?  

Coronel Goulart – Não.


EXTRA- O senhor foi acusado de uma série de desvios na Caixa Beneficente da Polícia Militar. Teme que isso venha prejudicar sua candidatura? 

Coronel Goulart – Não porque aquele episódio não passou de mera pirotecnia do candidato ao Senado Federal coronel Ivon, com a finalidade de me intimidar para que eu não continuasse a fiscalizar a Instituição (Caixa Beneficente), como vinha fazendo. Inclusive foi instaurada sindicância de Portaria nº 284, de 15 de setembro de 2011, no âmbito da PM e o denunciante ao ser ouvido afirmou que não tinha condições de efetivar tais acusações à minha pessoa ou a qualquer outra, por não dispor de provas e que seria necessário contratar uma empresa para realizar uma auditoria nas contas da Instituição para se chegar a uma conclusão e só depois, caso houvesse necessidade – o que não ocorreu – se proceder uma investigação no âmbito da PM, como comprovam os documentos anexos.

Portanto tal acusação não passou de comentários levianos, a fim de denegrir a imagem da minha pessoa, posto que os valores ditos desviados, na verdade, não passavam de despesas institucionais, consoante demonstra certidão emitida pela própria Caixa Beneficente, atestando que o denunciante, cel. Ivon, que à época era 1º Secretário da entidade, tinha pleno conhecimento dessa dívida institucional que já se arrastava ao longo de 17 anos, dívida esta que foi negociada junto à Receita Federal e que o denunciante descumpriu mesmo havendo suporte financeiro para honrar o acordo.

Desta feita, os autores foram acionados judicialmente vislumbrando a condenação por danos morais, pelo crime de calúnia (processo nº 0702360-47.2011.8.02.0001), processo este de conhecimento público por meio do site do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, sendo que até a presente data não apresentaram provas das imputações que fizeram à minha pessoa.

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