Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

PMs são acusados de montar um esquema de propina: a acusação envolve 20 policiais (3 oficiais e 17 praças) acusados de cometer irregularidades enquanto atuavam no Batalhão Polícia Rodoviária (BPRV)

Rio de Janeiro


PMs são acusados de montar um esquema de propina em Campos, RJ

Corregedoria Interna da PM investigou 20 policiais por quase dois anos. 
Policiais teriam recebido propina de diversas empresas de transporte.


Do G1 Norte Fluminense
Posto 12 do BPRv em Campos, RJ (Foto: Reprodução/Intetv Planície)Posto 12 do BPRv em Campos, RJ
(Foto: Reprodução/Intetv Planície)



Depois que a Corregedoria Interna da Polícia Militar investigou por quase dois anos a ação de 20 policiais  (3 oficiais e 17 praças) acusados de cometer irregularidades enquanto atuavam no Batalhão Polícia Rodoviária (BPRV), em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, um Inquérito Policial Militar (IPM) decidiu que os praças serão submetidos ao Conselho de Disciplina e os oficiais ao Conselho de Justificação, procedimentos iniciais para uma possível expulsão da corporação.
Segundo a corregedoria, a investigação mostrou que esses 20 policiais faziam parte de uma quadrilha. A 4ª Companhia de Polícia Rodoviária é responsável pelo patrulhamento de rodovias estaduais em 21 cidades das regiões Norte e Noroeste, e as investigações apontaram que o grupo recebia propina de diversas empresas de transporte.
Segundo a investigação, o dinheiro da propina estaria sendo lavado nos últimos anos em uma falsa empresa de vigilância, em nome de esposas de militares. O faturamento dessa firma, segundo a investigação, seria de R$ 150 mil mensais. Em seis anos este faturamento pode ter chegado a R$ 6 milhões. A quebra de sigilo telefônico, autorizada pela Justiça, apontou que um sub-tenente fez quase 500 ligações para uma cooperativa de transporte do Norte do estado.
A investigação da Corregedoria teve nício a partir de uma denúncia anônima e foi conduzida pela 6ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar de Campos, que está submetida à Corregedoria Geral Interna. A conclusão do Inquérito Policial Militar, publicado na última segunda-feira (13) em Boletim Reservado,  solicita ainda a abertura de uma sindicância junto à Corregedoria Geral Unificada, órgão vinculado à Secretaria de Segurança (Seseg), para apurar a evolução patrimonial dos envolvidos.

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