Informação policial e Bombeiro Militar

sábado, 4 de outubro de 2014

Polícia Militar abre inquérito para expulsar oficiais suspeitos de receber propina

Rio de Janeiro

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

O procedimento de investigação foi aberto na semana passada e tem 30 dias de prazo inicial para concluir a apuração

Polícia Militar (PM) abriu inquérito para expulsar os seis oficiais presos por suspeita de fazer parte de um esquema de propina na zona oeste do Rio de Janeiro. A prática dos crimes foi apontada pela Operação Amigos S.A, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Rio de Janeiro.
O procedimento de investigação foi aberto na semana passada e tem 30 dias de prazo inicial para concluir a apuração, podendo ser prorrogado. Outra medida divulgada nesta sexta-feira foi a abertura do conselho de disciplina para avaliar a conduta dos 18 praças presos na operação.
De acordo com a PM, o coronel Sérgio Luiz Mendes será o presidente do conselho no inquérito policial militar (IPM), e o coronel Décio Lima do Bombim, o interrogante e relator. Na semana passada, o comandante-geral da PM, coronel José Luiz Castro de Menezes, havia anunciado a abertura de inquérito, afirmando que os policiais responsáveis terão autonomia e serão acompanhados pelo Ministério Público.
Na Operação Amigos S.A., deflagrada no dia 15 de setembro, foram presos 24 policiais militares do 14° BPM, sendo seis oficiais que integraram o estado-maior do batalhão. Também foi preso um mototaxista acusado de participar do esquema de arrecadação de propina. Mais dois policiais foram presos no último dia 29, em um desdobramento da operação.
Entre os policiais presos está o coronel Alexandre Fontenelle, que era chefe do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar, responsável pelos Batalhões de Operações Especiais (Bope), de Choque e de Ações com Cães. Fontenelle era considerado um dos mais importantes oficiais na hierarquia da Polícia Militar.
Confrontos em comunidades
Cerca de 7,5 mil alunos das escolas e creches municipais dos complexos de favelas da Maré e do Alemão, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, continuam sem aulas devido aos confrontos que têm atingido as comunidades nos últimos dias. A informação é da Secretaria Municipal de Educação.
No Complexo da Maré, cinco escolas, três creches e um espaço de desenvolvimento infantil, que somam 6 mil alunos, estão sem atendimento hoje. No Complexo do Alemão, 1.494 crianças que estudam em duas escolas e em um espaço de desenvolvimento infantil estão sem aulas.
A Secretaria Municipal de Educação informou que as aulas estão suspensas devido à “violência no entorno”. Ainda segundo a Secretaria, o conteúdo das aulas perdidas será reposto. Já as escolas estaduais das duas comunidades estão funcionando normalmente, de acordo com a Secretaria Estadual de Educação.
Em nota, o Comando da Força de Pacificação informou que o patrulhamento foi intensificado em toda a área, inclusive com o uso de blindados da Marinha e do Exército. Rondas motorizadas e a pé patrulham o interior da Maré. A Polícia Militar (PM) também patrulha o entorno da área de pacificação.
Além desses episódios, também houve enfrentamento nas comunidades da Mangueira e no Parque Proletário da Penha, subúbios da cidade. Na Maré, um jovem morreu e no Parque Proletário da Penha um rapaz morreu ao trocar tiros com uma equipe do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope).

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