Informação policial e Bombeiro Militar

terça-feira, 25 de novembro de 2014

PM torturado por traficantes no Rio pediu ajuda a amigo antes de morrer


Do UOL, no Rio

  • Pedro Teixeira / Agência O Globo
    O carro de Procópio foi encontrado na rua Vigilante Fortunato, nas proximidades da Avenida Brasil, em Bangu, na zona oeste
    O carro de Procópio foi encontrado na rua Vigilante Fortunato, nas proximidades da Avenida Brasil, em Bangu, na zona oeste
O soldado da Polícia Militar Ryan Procópio, 23, encontrado morto e com sinais de tortura na noite de segunda-feira (24), chegou a ligar para um amigo e pedir ajuda antes de ser capturado por traficantes da favela Vila Aliança, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.
O corpo do policial foi abandonado pelos criminosos dentro do porta-malas do carro da vítima, nos arredores da avenida Brasil, na altura de Bangu. Além dos sinais de tortura, houve disparos de fuzil e pistola contra a vítima. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
O contato com o amigo foi feito assim que Ryan, que estava lotado na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Vila Kennedy, também na zona oeste, percebeu que seria interceptado pelos traficantes, segundo informações do setor de inteligência da CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora).
Esse amigo entrou em contato com a PM e informou sobre a captura do soldado. No Facebook, parentes e amigos da vítima publicaram mensagens em homenagem a Ryan. "Queria acordar amanhã e que isso fosse apenas um sonho", escreveu o irmão de Ryan. "Meu namorado e amigo para a vida inteira. Te amo demais", publicou a namorada da vítima.
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Violência no Rio de Janeiro em 2014200 fotos

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25.nov.2014 - O policial militar Ryan Procópio, 23, que trabalhava na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Vila Kennedy, favela da zona oeste do Rio de Janeiro, foi encontrado morto e com sinais de tortura na noite desta segunda-feira (24) dentro de um carro abandonado nos arredores da avenida Brasil, na altura de Bangu, também na zona oeste Pedro Teixeira / Agência O Globo
O enterro do policial vai ocorrer no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na zona oeste do Rio, na tarde desta terça. Ryan estava na corporação desde junho de 2013. Antes de chegar à UPP Vila Kennedy, ele tinha passado por duas unidades: UPP Andaraí e UPP Fazendinha. Também trabalhou no Batalhão de Choque.

Sequestro e morte

De acordo com a PM, Ryan trafegava em seu automóvel particular, à paisana, pela estrada do Taquaral, em Bangu, por volta de 22h, quando foi surpreendido por criminosos armados e levado para o interior da comunidade da Vila Aliança.
Ainda de acordo com a PM, a sessão de tortura só não durou mais porque os batalhões da região teriam se mobilizado rapidamente, tão logo houve a notificação do sequestro do policial.
Na segunda-feira, informou a PM, policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) realizaram uma grande operação em comunidades da zona oeste. Durante a ação, nove suspeitos foram presos e um menor foi apreendido.
Em nota, a Polícia Civil informou que houve perícia no local onde o corpo foi encontrado e no carro do policial. Parentes prestaram depoimento na sede da DH, porém o conteúdo não foi divulgado. "Os agentes procuram possíveis testemunhas e imagens de câmeras de segurança instaladas na região para análise. Todas as hipóteses sobre a motivação do crime estão sendo investigadas", informou a assessoria da instituição.
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Rio oferece recompensa de até R$ 20 mil por informações de criminosos36 fotos

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O Disque-Denúncia do Rio de Janeiro oferece recompensa de R$ 20 mil por informações que resultem na recaptura de Edson Silva de Souza, o "Orelha", apontado pela polícia como um dos chefes do tráfico nas comunidades Nova Brasília e Fazendinha, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. O criminoso deixou a penitenciária Gabriel Ferreira de Castilho pela porta da frente no dia 6 de novembro. Ele foi beneficiado por um habeas corpus expedido pela 6ª Câmara Criminal. Já havia contra ele, porém, um mandado de prisão expedido pela juíza Maria Assad Karam, da 25ª Vara Criminal, um dia antes de Orelha deixar o presídio Leia mais Divulgação/Disque-Denúncia

Fonte: uol

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