Informação policial e Bombeiro Militar

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Ministério Público oferece delação premiada a dois PMs num total dequatro acusados! Quatro policiais do Batalhão de Radiopatrulha (RP) deAlagoas foram indiciados por tortura, sequestro, assassinato eocultação de cadáver. O MP ofereceu delação premiada a dois! Sendo umtotal de quatro.


ALAGOAS 
Ministério Público oferece delação premiada a dois PMs


Por: THIAGO GOMES - REPÓRTER


O Ministério Público Estadual (MPE) vai se reunir hoje para analisar os argumentos apresentados pela Polícia Civil que estão contidos no relatório final do Caso Davi da Silva. O adolescente de 17 anos desapareceu há seis meses, após uma abordagem policial no Benedito Bentes. Três promotores de Justiça que acompanham o processo ofereceram o benefício da delação premiada a pelo menos dois militares acusados, mas a defesa deles negou a colaboração.

Quatro policiais do Batalhão de Radiopatrulha (RP) – Eudecir Gomes de Lima, Carlos Eduardo Ferreira dos Santos, Victor Rafael Martins da Silva e Nayara Silva de Andrade – foram indiciados por tortura, sequestro, assassinato e ocultação de cadáver.

Se os militares – acompanhados do advogado deles – voltarem atrás e aceitarem o acordo com os promotores, ficam comprometidos a colaborar com a investigação para que o crime seja esclarecido. Agindo dessa maneira, eles teriam como benefício a redução da pena, numa eventual condenação, caso as informações repassadas fossem confirmadas posteriormente pelo MPE. No entanto, a defesa dos PMs sustenta a inocência deles e reafirma que nem a abordagem foi feita pela referida guarnição.

A Gazeta apurou que a delação foi oferecida, na presença do advogado Leonardo de Moraes, aos policiais Victor Rafael Martins da Silva e Nayara Silva de Andrade. A tentativa acabou sendo descartada quando a defesa negou. Para avaliar o caso e preparar o parecer a ser remetido à Justiça, os promotores criminais Marluce Falcão e Givaldo Lessa, além do promotor do Núcleo do Controle Externo da Atividade Policial, Flávio Gomes da Costa, vão se reunir hoje e podem decidir se oferecerem ou não a denúncia contra os militares com fundamento no indiciamento por parte da Polícia Civil. E devem analisar ainda o pedido de prisão preventiva contra os acusados.
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Fonte: Gazetaweb

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