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sábado, 4 de abril de 2015

Polícia Civil investiga briga entre guardas e policiais militares; veja o vídeo.


Polícia Civil investiga briga entre guardas e militares em MS; veja vídeo

Homem denunciou para Polícia Militar que foi agredido por dois guardas. PM diz que guardas resistiram à prisão; eles falam em ordem do comando.
03/04/2015 21h30 - Atualizado em 03/04/2015 21h43
Do G1 MS com informações da TV Morena

Integrantes de duas forças de segurança pública se envolveram em uma confusão nesta sexta-feira (3), na Base da Guarda Municipal em Campo Grande. A confusão começou porque um jardineiro acinou a Polícia Militar e disse ter sido agredido por guardas municipais, próximo a antiga rodoviária. O caso foi parar na delegacia, onde diversos boletins de ocorrência foram registrados.

A reportagem da TV Morena teve acesso a um vídeo, que mostra os ânimos exaltados na Base da Guarda Municipal. Nas imagens, é possível ver policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar e Guardas Municipais, quando começa a confusão. Em certo momento, o vídeo é interrompido porque o guarda que fazia as imagens diz ter sido atingido por spray de pimenta.

O comando da Polícia Militar confirmou que os servidores usaram gás de pimenta para conter os guardas municipais. Já eles disseram que resistiram por ordem dos comandantes.

Conforme o registro policial, durante a madrugada um homem acionou a Polícia Militar (PM) e afirmou ter sido agredido. “Conseguimos apurar que esta vítima teria sido agredida fisicamente e alegava serem policiais, porém não falava de qual instituição”, afirmou a delegada Priscilla Anuda, plantonista da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro.

A PM atendeu ao chamado da vítima, que informou que os responsáveis pela agressão seriam dois guardas municipais. Os suspeitos foram reconhecidos pelo jardineiro, mas, conforme a Polícia Civil, os guardas não aceitaram ir para a delegacia. Ao todo, oito pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil.

Dois guardas municipais foram presos em flagrante por abuso de autoridade, ameaça, lesão corporal dolosa, injúria, desobediência e resistência. Eles pagaram a fiança de um salário-mínimo e respondem o processo em liberdade.

Em depoimento, os guardas municipais negaram as acusações. O sindicato da categoria informou que eles não resistiram, porém aguardaram a chegada do comandante para ir até a delegacia. Segundo o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande, Hudson Pereira Bonfim, será realizado um boletim de ocorrência e posteriormente enviado ao Ministério Público e a Corregedoria da Polícia.

“Foi utilizado o spray de pimenta dentro de um prédio público, visto que teriam guardas municipais no local que atenderiam a solicitação, porém seria necessária a autorização do nosso comando. E isso não é um protocolo de atendimento, não funciona desta maneira. Então a ação foi premeditada e totalmente irresponsável no nosso entendimento”, alegou o presidente do sindicato.

Em nota, a Associação de Cabos e Soldados informou que a ação da PM foi correta e legítima, sendo necessária porque houve resistência dos guardas municipais. Já a delegada que atendeu o caso comentou que os guardas disseram que resistiram a prisão a pedido dos comandantes. Sobre o fato, a assessoria da Secretaria Municipal de Segurança Pública disse que só vai se manifestar na segunda-feira (6). O comando da PM não atendeu às ligações.

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